
Contava empolgado e maravilhado, como nunca havia ficado. Nesse momento decidiu, queria morar no mar. Não sabia como era possível, mas era o que queria ser quando crescesse. Um peixe. Tamanha era sua alegria ao visitar o Aquário que pensou que deveria ser compartilhada. Lucas também deveria sentir algo assim!
Insistiu tanto para que os pais de Lucas o levassem até lá que assim foi prometido e, dias depois, feito. Rodrigo avistou o amigo saindo de casa. Acenou. Imaginou como estaria sendo divertido e intenso o passeio. Ele jamais se esqueceria.
Mas Lucas não voltava. Ele olhava pela janela, e nada. Nem um sinal de Lucas.
Horas mais tarde, a mãe do Rodrigo disse que precisava conversar com ele. Rodrigo odiava conversar com adultos. Na maioria das vezes, não entendia nada, e detestava perguntar. Então, apenas fingia que não entendia.
Começou dizendo ao garoto que pessoas especiais nunca eram esquecidas. Elas viviam para sempre em nosso coração, não importa onde estivessem, e isso era o mais importante. Depois, disse que Lucas e sua família, ao invés de irem ao Aquário, foram a outro lugar. Um lugar muito longe, que Rodrigo não poderia alcançar, ainda. O mesmo lugar para onde vovô se fora há muitos anos atrás. Agora eles estavam juntos e felizes.
Rodrigo não entendeu nada. Porque Lucas foi embora? Nunca mais viu seu amigo. Passaram meses e até alguns anos, mas nenhum sinal de Lucas.
Então, Rodrigo prometeu: iria procurar Lucas. De uma forma ou de outra, ele iria acha-lo, porque sabia que ele estava em algum lugar. Rodrigo então, antes de se tornar um peixe, iria achar seu amigo e ficar com ele onde estivesse. Ele saiu de casa em direção a praia, porque por um momento, teve certeza que Lucas estava no mar.
Escrito por Alana J. Marcon M. de Barros
Alana, por favor me procure. Preciso marcar um encontro com vc esta semana. Este texto não é resultado da oficina. Vc não esteve nas atividades. Aguardo seu e.mail.
ResponderExcluirAna
Professora, já lhe enviei um e-mail, como solicitado.
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