
Chegando lá, cozinhamos algo juntos, conversamos e demos boas gargalhadas. Há muito eu não me divertia tanto com um menino. Há tempos não me sentia confortável daquele jeito com um homem. Papo vai, papo vem e quando vi, João veio ao meu encontro e me beijou. Eu estava me sentindo tão bem, que retribui e então começamos a nos beijar fortemente.
Ele me levou até seu quarto, deitamos na cama juntos, ele pôs seu corpo sobre o meu e começou a acariciar as minhas pernas assim como... meu pai um dia havia feito. Nesse momento, congelei. E me lembrei.
Era tarde já quando cheguei em casa da escola muito cansada. Tão cansada que fui direto para a cama dormir. No meio da noite, acordei em pé ao lado da cama de meu pai. Então percebi que havia virado sonâmbula. Quando meus olhos acostumaram com a escuridão do quarto, olhei para baixo e vi meu pai olhando para mim. Ele disse “Vem filha, deita aqui com o papai”. Eu deitei, sentia segurança ao seu lado.
De repente, começou a beijar o meu pescoço de forma estranha.
Quando entendi o que pretendia fazer, congelei. A única coisa que consegui fazer foi cruzar os braços contra meu peito em uma tentativa de me defender, de dizer não a sua atitude. Eu era muito infantil, não consegui reagir, não consegui levantar da cama. Apenas travei. Ele pôs seu corpo sobre o meu e começou a acariciar as minhas pernas de fora para dentro. Isso fez com que eu as fechasse com força, mas ele continuou me beijando no pescoço e fez uma primeira tentativa para abaixar meu short, só que minhas pernas continuavam travadas e ele não insistiu.
Então começou a fazer movimentos estranhos para cima e para baixo sobre o meu corpo enquanto retirava sua calça e cueca. Eu estava tensa, nervosa, assustada. Nisso, ele fez uma segunda tentativa para abaixar meu short, mas eu continuei travada. Só que desta vez, ele não desistiu e agiu com brutalidade. Tirou-o a força enquanto eu dizia “Não!” e me debatia contra a cama. Meu short foi puxado com tanta força, que suas unhas chegaram a arranhar minhas pernas. Ele pôs-se sobre mim novamente enquanto abria minhas pernas e conseguiu o que queria. Eu nunca imaginei que meu pai fosse um dia fazer aquilo comigo, e neste dia, eu perdi a minha pureza e meu afeto para com os homens.
João olhava para mim com uma cara de assustado e perguntou: “O que houve? Porque está com essa cara?” A única coisa que fiz foi retirá-lo de cima de mim e sair correndo pela porta da frente com a intenção de nunca mais voltar.
Por: Larissa Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário